Explante

O explante mamário é indicado para mulheres que desejam remover as próteses de silicone por vontade pessoal, mudança estética, desconfortos ou sinais clínicos de complicações, como contratura capsular, ruptura ou suspeita de Doença Induzida por Implante de Silicone (ASIA).

A retirada do implante só é indicada se for desejo da paciente ou se houver alterações clínicas, como dor, endurecimento da mama, alteração estética ou evidência de ruptura. Não é preciso retirar as próteses de rotina, se não houver queixas ou problemas.

Sim. Associar o explante à lipoenxertia é considerado o padrão ouro em muitos casos. O enxerto de gordura ajuda a recuperar volume, melhorar o contorno mamário e promover uma transição estética mais suave após a retirada dos implantes.

Embora não existam exames laboratoriais específicos que confirmem a “Doença do Silicone”, muitas pacientes relatam melhora significativa de sintomas sistêmicos após o explante, como fadiga, dores articulares, alterações hormonais e distúrbios imunológicos. A retirada do implante pode ser uma opção segura para quem acredita estar sendo afetada.

Ambos os procedimentos envolvem a retirada do implante antigo. Na troca, uma nova prótese de silicone é inserida. No explante, a prótese é removida e não é colocada outra no lugar — podendo ou não ser feito um enxerto de gordura ou lifting mamário, conforme o caso.

Sim, pode haver perda de volume e flacidez, especialmente em pacientes com pele mais fina ou que usaram implantes grandes. Para otimizar o resultado estético, o explante pode ser combinado com lifting mamário (mastopexia) e lipoenxertia, proporcionando uma mama mais firme e com contornos naturais.

Sim. O procedimento de explante com capsulectomia em bloco remove tanto o implante quanto a cápsula periprotética, o tecido que naturalmente se forma ao redor da prótese. Essa abordagem é indicada principalmente quando há suspeita de complicações clínicas ou em casos associados à “Doença do Silicone”.

Sim. Todo material removido é encaminhado para análise histopatológica. Esse exame traz mais segurança, identificando possíveis alterações inflamatórias ou outras anormalidades relacionadas ao implante.

O planejamento do explante inclui exames de imagem e avaliações clínicas que ajudam a prever como as mamas ficarão sem os implantes. Isso permite que a paciente tome a decisão com mais consciência, reduzindo o risco de frustração ou arrependimento.

A feminilidade não está ligada ao tamanho das mamas nem à presença de próteses. Muitas pacientes relatam aumento da autoestima após o explante, ao se sentirem mais naturais, leves e conectadas com seu próprio corpo. O objetivo do procedimento é respeitar seu desejo e devolver harmonia ao contorno corporal.

Na maioria dos casos, utilizamos a mesma cicatriz da cirurgia anterior para realizar o explante, especialmente se a incisão original foi no sulco inframamário. No entanto, se for necessário associar lifting ou outras correções, pode haver cicatrizes adicionais planejadas para melhor resultado estético.

Sim, o colo das mamas tende a ficar menos projetado após o explante, principalmente em pacientes que usavam próteses maiores. Para amenizar essa mudança, pode-se utilizar lipoenxertia ou reposicionamento glandular durante a cirurgia.

Não. Nem todos os sintomas estão relacionados às próteses. Por isso, é essencial uma avaliação médica completa antes de qualquer decisão. O explante deve ser uma escolha consciente e bem orientada.