Cicatrizes da mamoplastia

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Devo me preocupar com as minhas cicatrizes nas mamas?

A cirurgia das mamas é a mais procurada na cirurgia plástica, seja para aumentar, diminuir ou reposicionar as estruturas mamárias. Quando uma paciente opta por realizar a cirurgia, surge várias preocupações:

Qual a posição e formato das cicatrizes? Ficam escuras? Tenho chance de quelóide? Vale a pena ter essa cicatriz na minha mama?

Existem diversos tipos de cicatriz. Periareolar, em “L”, “pirulito”, mas a mais comum na mamoplastia redutora (redução de mama) e na mastopexia (lifting das mamas) é o “T invertido”.

Nela há uma cicatriz ao redor da aréola (periareolar) unida a outra no sulco inframamário (limite inferior da mama) por uma cicatriz vertical.

Como são as cicatrizes da mamoplastia?

  • Periareolar: Exatamente na transição da aréola (mais escura) para a pele da mama (mais clara). Ela tem como finalidade reposicionar a aréola e corrigir seu tamanho.
  • Inframamária: Pposicionada próxima à dobra inferior da mama. É a mais discreta das três e está localizada na zona de menor tensão. Sua finalidade é a retirada do excesso de pele e gordura no sentido vertical da mama (porção inferior) para compensação.
  • Vertical: É a que mais preocupa as mulheres. Ela é fundamental na retirada do excesso de pele horizontal das mamas (porções laterais). Apesar de estar numa área mais visível, ela costuma ter ótima evolução.

Quais fatores influenciam na cicatrização?

  • Técnica cirúrgica: O tipo de sutura e fios utilizados aliados ao planejamento adequado da cirurgia tem papel fundamental na cicatrização.
  • Quelóide ou cicatriz hipertrófica: Depende de fatores genéticos e dos cuidados com a tensão exercidas sobre as cicatrizes. Podem ser evitadas com o uso de pomadas, placas oclusivas e tratadas com
    microinjeções intralesionais.
  • Escurecimento da cicatriz (hipercromia): Também tem relação com fatores genéticos, mas principalmente com exposição solar. Pode ser evitada com uso de bloqueadores solares e tratado com uso de
    peelings ou lasers.
  • Alargamento da cicatriz: Depende do tipo de pele (maior risco nas mais frágeis) e dos cuidados no pós-operatórios (movimentação dos braços, uso correto do sutiã e posicionamento ao dormir). Pode ser evitada com suturas que reduzem a tensão cuidados com a pele e tratadas com correção sob anestesia local.

Existem muitas variáveis numa cicatrização. Todas essas características devem ser discutidas com o seu cirurgião plástico nas consultas pré-operatórias.

Saber cuidar da cicatriz após a cirurgia é fundamental para atingir o resultado esperado e ter a satisfação na sua cirurgia.